sexta-feira, 23 de abril de 2010

terça-feira, 20 de abril de 2010

INGRID N. S.

A arte morre á francesa,geralmente após escrever seu epitáfio,pois não quer a interrompam apenas para carpir cafezinhos ou chá junto ao corpo ancorado no cais.
A máquina das agulhas postada sob a pedra tumular principia a esculpir guzanos famintos, que permanecerão secretos antes e depois da refeição. O agrimensor não lhe medirá em côvados nem lhe dará a oportunidade de formular seu último pedido. Raríssimos serão os minutos sem estrelas para repousar um pouco. Da arte sempre chegam propostas obcenas, porém tênues,de gerar o original equívoco filosófico discutível naquela obra única. Como se pudesse pendurar idéias em uma árvore em pleno limbo Nerdruniano. Mas tudo isso é possível. Como também é possível minha exposição direta e banal de idéias.A arte costuma valer-se de expressões rebuscadas e reelaboradas para expressar a tensão nervosa de renascer, renascer, renascer,sempre nos múltiplos sanatórios dos distintos mesencéfalos humanos.
Gosto muito do teu trabalho, Ingrid ! Gosto das máscaras mortuárias laterais aos textos, gosto do teu senso de composição e da linguagem direta de tuas fotos, mas principalmente gosto de perceber que trabalhas arte. Isso faz toda a diferença e te capacita a materializar tuas criações,indo além da arte conceitual e pisando o solo sagrado dos criadores que dominam o ofício do fazer com as mãos,como Marcelo Monteiro e poucos outros.
Bom trabalho !
SELISTRE

quinta-feira, 8 de abril de 2010

INSONDÁVEIS METÁFORAS


O homem está indo para a prisão.

SELISTRE